terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Tempo

O tempo parou
Pra você me olhar
Depois o tempo andou
E você me beijou
Quando o tempo correu
Meu corpo estremeceu
Nessa hora já estávamos perdidos
Com os corpos totalmente envolvidos

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Não Sei...

Quem me apresentou o texto abaixo foi uma amiga – Carolina Zanon.
Gostei tanto, achei tão perfeitinho que resolvi postar no meu blog pra compartilhar com os vocês.
Espero que leiam e gostem!

"Não sei... se a vida é curta...

Não sei...
Não sei...

se a vida é curta
ou longa demais para nós.

Mas sei que nada do que vivemos
tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo:
é o que dá sentido à vida.

É o que faz com que ela
não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira e pura...
enquanto durar."

(Cora Coralina)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tô tão FeLiZ!

Esse final de ano tá uma correria danada, mas eu ando bem contente com minha vida.


Várias coisas dando certo, isso é bem bom, pq normalmente essa época do ano eu já tava doida (mais ainda) comigo por não ter conseguido concretizar vários planos. É, sempre na metade do ano eu surtava e mudava o rumo de algumas coisas.


Esse ano tá diferente, fiz vários planos, alguns deram certo, outros não, mas não surtei, bem pelo contrário, tô bem satisfeita com os que deram certo e um deles são meus artesanatos. Eu andava endoidecida sem saber como pagaria minhas contas, voltei a fazer minhas pulseiras e colares e não é que paguei tudinho! E ainda vai dar pra viajar. E obviamente, vou levar várias pulseiras e colares pro Rio de Janeiro, pra pagar as inúmeras festas e passeios que pretendo fazer. Vou dedicar um pouco do meu feriadão de natal pra estocar :-).

Só o lado ruim disso é que sou uma só, e não dou conta de produzir muito pois trabalho o dia todo, daí, às vezes, as pessoas ficam atrás de mim querendo comprar e eu louca pra vender, mas sem tempo pra fazer mais.



Uma amostrinha das pulseiras.
Tem umas muito mais lindas, e colares muito legais, mas nem tempo de tirar foto pra postar no blog tenho.
Que cosa!!!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Lá se vai ele de novo!!!


Pois é! O ano de 2009 tá chegando ao fim. Esse ano foi realmente Intenso. Minha vida teve várias voltas. Inúmeras trocas de casa. Morei com minhas primas, com minha mãe, daí fui pra casa da minha irmã e agora to na casa da dona Nilza (minha nova avó). Tá bem bom de morar lá, apesar da idade 70 anos, ela é bem moderna e não me incomoda em nada. Vou ficar lá enquanto não surge outro lugar, porque se o vento soprar pra outro lado e quiser me levar junto, tô indo!
No início do ano descobri que tava com um problema de saúde. Foram cinco meses exaustivos de rotinas médicas. Até que dia 04 de maio fiz a cirurgia. Com toda certeza, esse foi o momento mais tenso que já vivi. Mas correu tudo bem. Não era tão grave quanto parecia. E é bem como dizem “vaso ruim racha mas não quebra”. E tô aqui, “vivinha da silva” só com uma cicatriz gigante e charmosa na barriga. Confesso que não foi de todo ruim essa fase, pois recebi muitos mimos. Minha mãe se mostrou muito carinhosa e atenciosa. Minha prima Nelise (minha enfermeira particular) me cuidou maravilhosamente bem. Minha irmã e sua família foram ótimas pra mim e os amigos nem se fala, foi muito bacana o carinho que recebi. Pude sentir o quanto os momentos de fragilidade fortalecem as relações. Após a cirurgia fiquei quase 60 dias em casa, lendo, vendo filmes, recebendo visitas, indo ao médico. Foi um momento de rever meus valores, crenças.
Amadureci muito ao longo do ano. Hoje sou uma pessoa mais autoconfiante, mais determinada. Cuido mais de mim e não tento mudar ou carregar as pessoas nas costas (eu sempre fui muito protetora) porque não adianta, só muda quem quer mudar. Então eu mudei e o mundo na minha volta mudou também. Tá tudo mais lindo, mais leve e limpo. E eu continuo sendo uma garota legal, doidinha, que não tem medo de gostar das pessoas e demonstrar isso. Que não tem medo de dizer que ama, que adora ou que não gosta. Que é carente assumida, que precisa de abraços, de beijos e não teme não ser retribuída. Que arrisca sem medo de quebrar a cara. Continuo falando o que penso quando acho que devo falar, mesmo que esteja errada e se me convencerem que estou, mudo de opinião na mesma hora.
Hoje me sinto mais livre. Sou mais livre. Consegui me livrar de “fantasmas” que me perseguiram por um tempão.
Esse ano foi de fato um ano de fortes emoções. Mas pra mim, o melhor foi em relação às amizades. Muita diversão, momentos compartilhados com amigos legais demais. Novas amizades nasceram. Antigas amizades se renovaram. Reencontrei na internet meus amigos de infância (da época que morava em Punta Del Este), isso me deixou mega faceira. Há muito queria voltar a saber deles. Como a tecnologia é legal!!! Assim que possível irei visitá-los! Tudo isso só me fez ver como eu sou legal de verdade (hahaha, convencida). Mas o fato é: as energias existem. A gente atrai aquilo que é. Aquilo que busca. E se eu tenho pessoas legais é porque também sou!
Tenho que falar também das paixões. Fundamental essa parte na vida de uma garota de 24 anos e solteira. Ao longo do ano tive alguns momentos de empolgação com carinhas legais que conheci. Mas nada que tenha se transformado em romance. Chorei por um ou outro. Fiz algum ou outro chorar, mas é a vida, nem sempre rola química suficiente, e não falo só do físico. Pra rolar romance tem que ter muito mais que sexo. O conteúdo vale demais!
Hoje tô apaixonada. O que vai acontecer? Não sei, nem quero me preocupar com isso. Tô curtindo os momentos. O que tiver que ser será! Medo de sofrer? Tenho... Mas não vou deixar de ser feliz hoje pensando no que pode vir amanhã...
Tô deixando a vida me levar e vou seguir assim. Ela tem me levado a muitos paraísos, hehe.
Então é isso, 2009 tá indo embora e deixando grandes marcas, grandes mudanças, grandes recordações.
Ano bem bom!!! Bem como eu gosto, nada muito certinho, retinho...
Que venha 2010. Que eu tenha muita saúde, amor, amizade, família, desafios, descobertas, sexo, drogas e música, muita música.
Que eu mantenha minha fé que me faz otimista demais!
Tudo que desejo pra mim, desejo pra vocês!!!

Aos meus amores o meu muito obrigada por preencherem minha vida tão gostosamente!!!!!




quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Já estava deitada.

Fazia calor e resolvi abrir a janela.
Dei de cara com a lua me fitando.
Lua cheia iluminada.
Sua luz refletia nos galhos da árvore que antes se escondiam na escuridão.
Essa imagem me encheu de paz.
E o vento leve que soprava suavemente sobre mim e refrescava meu corpo me fez adormecer.

Rio de Janeiro

vou me acabar no teu samba, nos teus botecos, nos braços do teu Cristo Redentor - lavar minha alma nas tuas águas - aí vou eu!!!

Dia 08/01/10 embarco. Depois eu escrevo pra contar como foi a viagem!!!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Esta noite sonhei com sangue. Muito sangue. Acordei apavorada. Foi bem ruim. Daí obviamente fui procurar no “Deus” Google o significado do sonho. Obviamente também, encontrei significados bons e ruins, mas eu como sou tri otimista e tenho muito mais sorte que juízo vou acreditar só no lado positivo. Segue:
Sangue - O sangue está relacionado com abundância, riqueza e prosperidade para quem sonha.

Uebaaa, eu já tenho bastantes coisas abundantes na minha vida. Mas abundância boa nunca é demais, então, venha que te quero!
Riqueza, na parte financeira tá foda!
Dizem que dinheiro é que nem homem, quanto mais a gente corre atrás mais ele foge, tento fazer a minha parte pra ter os dois, mas não foco nisso. Por outro lado sou muito rica de coração, de saúde, de amor, de amigos, de felicidade, de força.
Eu vivo bem com o que tenho, não sou de me queixar, mas se vier mais, tô no lucro!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Na madrugada

Desperto angustiada.
Olho o relógio 5h07 da madrugada.
A escuridão ainda cobre o céu.
Viro para um lado e para outro e não consigo mais dormir.
Pego um livro. Ler sempre me dá sono. Não consigo me concentrar. Meus pensamentos estão a mil. Largo o livro.
A angústia aumenta.
Visualizo o dia longo que me espera. Preciso estar descansada.
Levanto e vou até a cozinha, bebo um copo d’água. Sinto fome. Penso no horário do café da manhã que se aproxima.
Preciso dormir.
Sigo com fome.
Volto pro quarto. Sento na cama, a angústia cresce.
Meu pensamento segue longe.
Pego outro livro achando que talvez o anterior não fosse bom o suficiente pra esta hora da madrugada.
Não adianta.
Olho as horas novamente, 5h43 e nada de dormir.
Ligo o rádio, coloco os fones no ouvido. A angústia diminui, mas em seguida volta a apertar forte no meu peito.
Levanto e volto pra cozinha. Decido tomar café. Como quase que exageradamente (nesses momentos o último lugar que se deve ir é na cozinha).
Olho outra vez as horas 06h17.
Penso no número 7, meu número da sorte, dia do meu aniversário.
Em 43 minutos o relógio vai despertar.
Preciso tomar banho.
Deito novamente e respiro fundo na intenção de dormir os minutos que ainda tenho.
Ilusão.
A angústia persiste.
Vou pro banheiro, tomo banho. Não sei o que vestir.
O relógio desperta, já estou pronta pra sair.
Decido ir a pé pro trabalho, pode ser que na caminhada descubra o motivo deste sentimento perturbador que invadiu minha noite e levou meu sono embora.
Desço as escadas. Saio do prédio.
Olho o céu nublado. Gosto de dias nublados.
Começo a caminhar na direção do meu destino e a angústia como uma sombra vai me perseguindo.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Petrificado olhar

Nunca esquecerei aquele olhar. Olhos intensos. Secos.
Eles nunca choravam. Mas via-se bem profundamente as mágoas e desilusões que guardavam.
Um olhar triste. Inconfundível.
Sempre fui capaz de perceber aquele olhar angustiado, que nunca deixava as lágrimas que ali se escondiam escorrer pela face que o sustentava.
Olhos observadores, que julgavam o que conseguiam ver, mas nunca demonstravam o que de fato sentiam e pensavam.
Muitas tentativas eu fiz para conseguir ver rolar as lágrimas que eu sempre tive a certeza que ali estavam.
Mas tudo foi em vão. O olhar estava petrificado.
Eu sentia que se aqueles olhos chorassem, tudo a sua volta se inundaria. Era muita vida não vivida. Guardada.
Momentos de alegrias e tristezas que nunca foram postos pra fora.
E eu sei bem o motivo pelo qual isso nunca aconteceu. A culpa, ela não deixava aqueles olhos se banharem nas infinitas lágrimas que ali estavam.
Uma culpa imensa, de uma passado doloroso que deixara gravado o medo da mudança.
Eu sempre tive a capacidade de ver o mundo que aqueles olhos tentavam esconder. E mil tentativas foram as minhas para fazê-los chorar. Para libertar as emoções através das lágrimas. Tudo sempre em vão.
Ainda tenho esperança de algum dia presenciar um choro infinito desses olhos.
Olhos esses que, gravados nos meus para sempre permanecerão. A imagem deles nunca se apagará. Mesmo quando eles se apaguem e nunca mais possam chorar. No meu olhar eles pra sempre vão ficar.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Preconceito

Todos nós em algum momento fazemos juízo preconcebido das coisas, principalmente das pessoas que ainda não conhecemos. É comum estereotiparmos. Quem nunca julgou uma pessoa de chata, antipática, ou seja lá o que for, no primeiro contato? E com o a convivência acabou mudando de opinião, não é? Aquela criatura antipática, com atitudes que eram insuportáveis pra ti acaba se tornando alguém legal, bonito, querido... Ou a comida que nunca experimentamos e mesmo assim dizemos: não gosto e pronto! O que acontece é que muitos dos conceitos que temos sobre as coisas, pessoas ou relacionamentos, já estão formados em nossa memória, sem nem sabermos o porquê, sem argumentação mesmo, mas eles vieram de maneira não pensada, pelos nossos pais, amigos, televisão. E agimos de forma inconsciente rejeitando o novo, a mudança. Muitas vezes o que acontece também é que vemos a atitude da pessoa refletir na nossa, igual a um espelho, e isso em alguns casos não é bom por ser algum comportamento do qual queremos nos livrar. Ou ainda, por simplesmente não gostarmos de alguma atitude, não nos permitimos conhecer o resto. Quando julgamos os outros sem conhecer ou as coisas sem experimentar fazemos isso pelos valores que nós temos. Pela maneira como nos foi mostrado o certo ou errado, e nem sempre temos razão nas nossas opiniões. Acho que o mundo hoje precisa de pessoas que arriscam a experimentar, mais ouvintes, de pessoas mais abertas. Sou da opinião de que tenho que provar pra dizer que não gosto. E mesmo que não seja tão do meu interesse o assunto sempre aprendo algo novo quando escuto. E penso que é assim. Quando deixamos as barreiras dos preconceitos para trás, um mundo de novas possibilidades se abre diante dos nossos olhos. Precisamos ser mais tolerantes com as diferenças, mais humanos até. Por que quando escutamos o que os outros tem a dizer, mostramos interesse não só no que ele está nos contando, e sim no que ele é, nas experiências e opiniões dele. E arrisco dizer que todos nós, sem exceção, precisamos e gostamos de sentir-nos aceitos, importantes. Ter humildade para vermos as coisas como elas são, e saber que ninguém é melhor do que ninguém e que o que te serve hoje pode não ser bom amanhã. E isso só de descobre quando se permite assumir o risco. Minha sugestão é: Abramos nossa mente, livremo-nos das idéias antigas que ocupam espaço e nos impedem de renovar. Vamos abrir espaço pra novidade! Pra novas gentes, novos sabores, novos amores e amigos e principalmente pra novas atitudes. E que com a experiência que adquirimos quando nos abrimos para o novo tenhamos uma visão mais ampla da vida, sem preconceito.
Leve a vida simplesmente!!!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Quem não bebe não tem história, mas não precisa exagerar né?!


Na terça-feira passada saí com umas amigas pra comemorar uma conquista importante na vida de uma delas. Ela conquista as coisas e ainda por cima paga a conta. Fomos no Boteco do Natalício (recomendo). Bebemos aquele chopezinho da Brahma que é um espetáculo e saboreamos as delíciosas comidas que a casa oferece. Tava maravilhoso. Aliás, garotas, é sempre maravilhoso encontrar vocês. Muitas trocas de emails antes e depois do evento. Os anteriores pra combinar aonde íamos, horário, etc. E após o evento, os clássicos emails com declarações de amor e recordando os momentos “cruuuuuzes” - como foi denominado o momento de bizarrices. Conversamos muito a respeito da vida, dos nossos desejos, das viagens que queremos fazer juntas e sozinhas, de sexo (óbvio, pois somos garotas modernas) entre outros assuntos. O legal é que ficamos sempre horas de papo e nunca falamos mal de niguém, acho isso incrível. Mas voltando ao encontro... Demos muita risada e tiramos fotos pra eternizar. Mas pra mim o mais “cruuuuuzes” foi quando cheguei em casa e percebi que estava bêbada. Muito bêbada. Foi horrível! Tive que ligar o ventilador, abrir as janelas e tentar me concentrar pra fazer o mundo a minha volta parar de girar. Isso já era 1h da madrugada e eu precisava acordar ás 7h pra ir trabalhar. Que sufoco. Quando finalmente consegui dormir, meu celular tocou. Bosta! Só pra piorar minha situação. O mundo voltou a girar e lá estava eu, sentada na cama, pensando: nunca mais vou beber. Foi quando corri pro banheiro. Acho que não preciso contar essa parte em detalhes. Os bons entendedores de porres sabem o que aconteceu. Mas o importante é que não me arrependo. Agora no instante em que escrevo esse texto estou muito feliz pelo momento que vivi e compartilhei com pessoas que amo e admiro. Mas quanto a beber, pretendo ficar alguns dias sem álcool no meu sangue, pois não há corpo que aguente tanto esTRAGO!
Foto: da esquerda pra direita - gabriela (a que pagou a conta), a Cláudia, a Ursula (Kully) e Euzinha!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Tudo tem seu tempo certo. O momento é de cultivar!

Estou tentando exercitar três virtudes que considero fundamentais para minha vida hoje.
Prudência: pra conseguir suprir as necessidades que meu corpo e mente exige; ser cautelosa nos meus relacionamentos – íntimos e sociais.
Persistência: Ser firme e constante em algumas coisas que me proponho fazer. Manter o foco nos meus objetivos quando a dificuldade aparecer (e ela sempre aparece, coisa séria!). E seguir em frente quando os resultados são diferentes do planejado.
Paciência: pra aprender a esperar com calma (muita calma) que as coisas tenham resultado – colher os frutos que plantei!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

“dá o tapa, esconde a mão!”!

Infelizmente existem pessoas que fazem isso, e eu, por má sorte, no momento tenho algumas bem próximas. É incrível, elas nunca tem culpa de nada, estão sempre culpando os outros pelo que fazem de errado ou tentando captar o erro de alguém pra fazer intriga. Isso me deixa “P” da vida. Mas sabe, tenho pena desse tipo de gente, certamente, não são tão felizes quanto eu, ou quanto você. São pessoas que focam no lado ruim das coisas, são provavelmente invejosas e tem medo de descobrir o seu próprio potencial. Daí tentam prejudicar as pessoas à sua volta, para tentar impedi-las de ter sucesso, obviamente, na maioria das vezes não conseguem. O que tento fazer pra me livrar delas, é dar aquele “tapa de luva” básico! Tento sair da situação que me colocam de uma forma elegante, tentando mostrar a verdade. Assumo a culpa quando é minha e nunca acuso ninguém. Cada um que se acuse se quiser! Penso que assim é o certo (se tu discorda quero saber tua opinião!). Não é por terem tentado me prejudicar que farei a mesma coisa, Nã nã ni nã! Deve ser por isso que conquisto pessoas legais, de boa fé! Por que sou verdadeira. Detesto fofocas, pois é bem como diz a sabedoria popular: quem conta um conto aumenta um ponto. Eu falo na cara. E quem não gostar que venha falar comigo, ou não fique do meu lado. Mas é isso, as pessoas não são iguais. Não são todas legais, nem leais. Ainda bem né?! Se não a concorrência seria muito maior.
Foi só um desabafo...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Perder me

Que yo me pierda por las cosas que valen la pena...
Que me pierda de amor, de cariño y felicidad
y que todas las vezes que me pierda que me vuelva a encontrar!
Que yo me pierda por vos, por mi y por los que a mi lado siguen...
Que me pierda acá y en algun lugar lejano, lleno de flores, luz, sueños y quizá a esos Los pueda tornar realidad
Que yo me pierda por llorar y que me encuntre en una sonrisa
Que yo me pierda en un abrazo y que en estes brazos pueda sentir la libertad
Que me pierda en una suave boca y que me encuentre al lado de alguién con la cara Pintada de color esperanza
Que yo me pierda en mis desesperos y que me encuentre en la fé de mi vida
Que yo me pierda en mi locura y que en ella pueda encontrar un poco de sanidad
Que yo me pierda por la vida y que me encuentre siempre perdida...

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Saudade!?

Outro dia me perguntaram do que eu sentia saudades.
Fiquei a me questionar a respeito disso e cheguei à conclusão que tenho algumas boas saudades. Sou saudosista dos tempos de criança, das brincadeiras, dos faz de conta, do brigadeiro lambuzando os dedos da inocência.
Não sinto saudade das pessoas. Será que isso é ruim? Não consigo entender bem. E olha que tenho bons amigos longe daqui. Pessoas que fizeram parte da minha infância, outras companheiras de festas na adolescência e outras tantas que ficavam horas filosofando comigo nesta fase que vivo agora – a transição de adolescente para adulta.
No mínimo é estranho. São tantos amigos que vivem longe que só tenho contato por internet (e não é a mesma coisa que sentir o calor da pessoa e ouvir sua voz), outros tantos que só tenho contato através da minha memória.
Talvez, seja porque os amigos que tenho hoje, que convivo com mais freqüência são tão bons, divertidos que não tem espaço no meu mundo pra lamentar a ausência dos outros. Claro que seria bom ter eles por perto, mas sei que estão felizes onde estão, e já é suficiente pra eu ficar feliz. Enfim, ainda bem que não tenho esse sentimento tão presente na minha vida, pois se não enlouqueceria. Viveria somente de sentir saudades.

Novo Momento

O comentário dele foi o meu olhar.
Olhar Ingênuo. De alguém puro. Ele sequer havia notado meu corpo de mulher.
O interesse dele era minha essência.
Eu também notei seus olhos. Olhavam-me com intensidade.
Eu via uma malícia que não existia naquele olhar.
Na verdade, o desejo estava em mim. Sim, eu o desejava.
Queria sentir o peso do seu corpo sobre o meu. Seu toque me deixou excitada.
Ele acariciava minhas mãos. Ingênuo: no momento eu pensava.
Suas mãos eram enormes e delicadas.
Nossos beijos iniciaram naturalmente. Avassaladores e quentes.
Nossos corpos se encontraram. Ficaram bem próximos.
Isso fez meu desejo crescer ainda mais. Nosso encaixe era perfeito.
A vontade de reviver tudo permanece em meu corpo.
O gosto do beijo está impregnado em meus lábios. Talvez nos dele também.
Despertei impressionada. No meu pensamento ele estava.
Foi quando um sinal ele me deu, de que seu encanto era igual ao meu.
Ele também pensou em mim ao despertar.
Também queria novamente me encontrar.
E agora espero ansiosa por um novo momento em que olhos, bocas, corpo e alma se juntem novamente e transformem um instante em eternidade.

Tiza A.A.Paiz

Ela e seu amigo fiel

Carência. Isso era tudo o que ela sentia.
Seu corpo tinha a necessidade de ser aquecido por outro corpo.
O toque, o suspiro, o beijo... Faltavam em sua vida.
Até mesmo palavras que poderiam aquecer sua alma não existiam mais.
Ela foi afogando sua tristeza e solidão no álcool.
Ele passou a ser seu melhor companheiro.
Era ele que a aquecia, que a tocava e que a fazia escutar canções de amor que nem sequer haviam sido compostas.
Ela tinha medo de mandar seu amigo embora, pois foi ele que sempre esteve ali ao seu lado durante tantos anos de solidão.
Seu corpo já não conseguiria viver sem o prazer a que estava acostumado.
Quando estavam juntos, a melancolia já não existia. Tudo era festa.
Ela se sentia segura ao lado do seu sincero e honesto amigo.
Era difícil viver sem ele. O pavor de não sentir mais o calor do toque, de já não mais escutar as belíssimas canções a atormentava.
Ela não queria mais sentir-se só. Seu amigo nunca a deixou perceber como sua existência era vazia e solitária.
Muitas vezes ela pensou em abandoná-lo. Queria viver outros prazeres.
O medo, ah, esse medo sempre a imobilizou. Não queria mais sentir-se rejeitada.
Precisava ter as sensações que até o momento somente ele havia lhe proporcionado. Somente ele fez seu espírito sentir-se calorosamente aconchegado.
Ela nunca o deixou partir.
Sua vida passou. Porém, ainda impregnada em seu corpo, estava a marca de seu fiel companheiro.

Tiza A.A.Paiz