segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Fascinante!!!



Tirei os trechos abaixo deste livro. Um livro muito bom, desses que te prendem e mexem com teu ser do início ao fim. A autora expõe de forma clara, simples e muito envolvente a aventura dela em busca de si mesma na Itália, Índia e Indonésia. Uma história livre de materialismo e cheia de espiritualidade, humanismo e divertimento. Quando comecei a ler pensava que seria mais um entre tantos outros livros de romance que já li na minha vida. Enganei-me tremendamente. O livro é uma crônica fantástica, um romance, uma aventura, uma viagem gastronômica, é amor e principalmente foi uma viagem pra dentro do meu ser. A cada nova página uma nova descoberta de mim mesma. Ao longo da leitura parava diversas vezes para questionar minhas verdades, meus valores, a respeito da importância de assumir a responsabilidade pelo meu próprio contentamento e pelas minhas escolhas. Indico esse livro fascinante a todas as pessoas que estiverem dispostas a sair da zona de conforto de suas vidas.
Abaixo coloquei dois trechos que, para mim, foram uns dos pontos mais marcantes, fortes e verdadeiros do livro.

“Posso decidir como gasto meu tempo, com quem interajo, com quem compartilho meu corpo, minha vida, meu dinheiro e minha energia. Posso decidir o que como, o que leio e o que estudo. Posso escolher como vou encarar as circunstâncias desafortunadas da minha vida - se as verei como maldições ou como oportunidades (e, quando não tiver forças para adotar o ponto de vista mais otimista, porque estou sentindo pena demais de mim mesma, posso decidir continuar tentando mudar minha atitude). Posso escolher minhas palavras e o tom de voz com que falo com os outros. E, acima de tudo, posso escolher meus pensamentos.”

“O homem é um demônio, o homem é um deus. Os dois verdade. Essa era uma idéia que eu conhecia bem. Muito indiana, muito iogue. A idéia é que, como explicou muitas vezes minha guru, os seres humanos nascem com o mesmo potencial tanto para a contração quanto para a expansão. Os ingredientes tanto da escuridão quanto da luz estão igualmente presentes em todos nós, e cabe ao individuo (ou à família, ou à sociedade) decidir o que irá prevalecer. As virtudes ou a malevolência. A loucura deste planeta é em grande parte resultado da dificuldade do ser humano de encontrar um equilíbrio virtuoso consigo mesmo. O resultado é a loucura (tanto individual, quanto coletiva).”

“As quatro virtudes que uma pessoa necessita para ter segurança e felicidade na vida: inteligência, amizade, força e poesia.”

Livro: Comer, rezar, amar - Elizabeth Gilbert

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